quarta-feira, 18 de maio de 2011

ABUSO!!!!



Só de selecionar essa imagens, meu coração começou a chorar. Por dentro, eu sinto um misto de raiva, ódio e...mãos atadas. Não posso fazer NADA diante do tamanho da situação.

Há uns 2 meses, fui parar em batalhão da polícia militar, aqui em São Paulo, com uma garotinha no colo. Parece estória, mas não, é história mesmo.
Estava em frente a um supermercado, no fim da tarde, esperando meu marido me buscar, estava chovendo, e no final da rua, em um cruzamento veio uma garotinha correndo e um rapaz atrás dela perguntando onde ela ia sozinha. Ele falava alto, perguntava alto e a menina não estava chorando, mas estava beeem assustada.
Parou bem atrás de mim. Ele segurava ela forte no punho e como se explicando perguntava: "Onde vai? Cadê sua mãe?!!! Estou desde de lá debaixo querendo te ajudar!!! Você está sozinha?!!!!"Achei muito estranho. Ela puxava seu braço mas ele não deixava.
A princípio achei que fosse alguém conhecido dela, sei lá, mas percebi o medo que ela estava. Apavorada!!!
Virei e disse pra ele: "Moço, se ela está perdida, deve estar bem assustada, daí você tem que falar mais baixo pra ela ficar mais tranquila!" Nossa, pra quê?! O rapaz disse que se eu me intrometesse ele ia me dar um tiro. Fiquei assustada e vi que o negócio era muito mais sério. Uns caras que estavam por perto viu a situação e começaram a falar: "Ei cara, tá louco? Vai dar tiro em ninguém, deixa mulher em paz!"
O rapaz foi pra cima do homem que tentou me defender e os dois começaram a brigar, e os outros ajudando... Peguei a menina no colo, que não falava nada e começou a chorar e corri pra um batalhão perto de onde estávamos. Fui andando até lá. Olhei para traz e o rapaz percebeu que eu estava saindo com a menina e veio atrás de mim. Vi que um dos homem voltou a bater nele novamente... Corri e quando cheguei no batalhão tive que contar todo o caso várias vezes. Fui super bem recebida lá, cuidaram de trazer roupas pra garotinha que estava toda molhada e por conta do susto, estava toda de xixi. Ela devia ter uns 4 anos. Não falava, tem problema de fonoaudiologia, não dizia o nome, só dizia mamãe, foi difícil se comunicar com ela e saber de onde veio, como se perdeu. O rapaz que estava atrás dela, claro, não apareceu no batalhão da polícia. Não tinha ocorrência de desaparecimento sobre essa garota. Ninguém tinha dado falta dela.
Rapidinho chamaram o responsável do conselho tutelar, onde tive que contar toda situação novamente.  Ele disse que fui muito corajosa e que provavelmente eu tinha salvo essa menina. Tudo indicava que ele poderia abusar dela. Sabe Deus para onde ele levaria ela.
Logo disse que tinha que dar umas voltas com ela de carro pra ver se ela era do bairro e se reconhecia algo ou alguém. Fui junto, mas não conseguimos nada, ela não dizia nada. Porém, no meio caminho ligaram dizendo que a mãe estava no batalhão para buscar a menina. Quando voltamos pra lá, a mãe tinha voltado em casa pra buscar os documentos, meu marido também foi pra lá pra me buscar. Nem cheguei a conhecer a mãe, disse que ela morava longe e que ia demorar pra voltar. Quando fui embora, a garotinha me abraçou forte, me deu um beijo e nos despedimos.
Chorei muito quando cheguei em casa.
No dia seguinte o cara do conselho tutelas me ligou e contou que tudo ficou bem e me passou o telefone da mãe da garota. Nos comunicamos e graças às Deus tudo acabou bem mesmo. A menina foi parar na rua porque a mãe tinha dormido no sofá e a menina queria ir brincar na casa da amiguinha e saiu de casa sem falar nada pra mãe. Poxa, fica o alerta!!!!

Essa campanha da Tailândia é bem forte. A marca no peito é uma cena de pedofilia.



É de doer o coração só de imaginar que tem milhões de crianças sofrendo no mundo todo neste momento.
A maior parte desses abusos acontecem dentro da própria casa da criança de padrasto ou até pai, de um parente ou amigo muito próximo da família...independente de classe social ou coisa parecida.
É a realidade é que muita mulher precisa admitir e enfrentar.
Vamos fazer o que pudermos fazer. Isso não é de Deus. Criança não deve sofrer com isso, muito menos passar por isso.

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